segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Aulas em UTI
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Peridural moderna
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Mártires da Anestesiologia
Mártires da Anestesiologia
Os pioneiros da anestesiologia tiveram de aprender a conviver com a possibilidade de uma complicação que não envolvia somente a integridade do paciente, mas também a sua.
Durante mais de um século os anestésicos inflamáveis fizeram parte do pior pesadelo do anestesiologista. O primeiro relato de fogo devido a um agente anestésico ocorreu em 1850, durante uma cirurgia facial em que foi utilizado o éter. Desde então, muitos casos de fogo e explosões foram relatados, causados pelo éter, pelo acetileno, pelo etileno e pelo ciclopropano1. Relatos de morte e destruição se tornaram freqüentes depois que a prática de administrar o oxigênio, em vez do ar, se tornou rotineira. Muitos incidentes não foram relatados e os que foram publicados não traziam detalhes essenciais.
Os compêndios de anestesiologia do século passado apresentavam capítulos especiais sobre explosão e fogo decorrentes destes anestésicos inalatórios, como este texto extraído de um livro da década de 502:
“Uma explosão anestésica ocorre devido à rápida combustão de vapores ou gases usualmente detonados por faísca ou calor. A presença de fogo ou explosão dependerá da mistura de oxigênio adicionada ao gás inflamável. A incidência é provavelmente maior do que se supõe, pois se o paciente ou staff sofreram queimaduras graves ou morreram, será improvável que este acidente seja relatado ou encontrado em uma busca na literatura médica. Woodbridge (1939), nos Estados Unidos, estimou que explosões ocorram entre 2 a 4 para cada 100.000 anestesias, e Pinson (1930), relatou em torno de 100 casos de queimaduras ou explosões por éter a cada ano na Grã-bretanha.”
Com a exceção do clorofórmio e do trilene, todos os demais anestésicos inalatórios eram potencialmente explosivos.
Para que uma explosão ocorresse o gás que estava no sistema necessitava de uma fonte externa de calor, escape de gases entre as conexões de metal ou através das válvulas expiratórias parcialmente ocluidas, especialmente quando a respiração estava sendo assistida.
O ciclopropano era considerado o gás mais perigoso, não por ele causar mais danos que a mistura éter-oxigênio, mas porque a energia necessária para uma faísca para a sua ignição era muito menor que aquela requerida para uma explosão com éter.
O perigo do uso de misturas explosivas com a diatermia, o cautério, os motores elétricos e os contatos metálicos poderiam ser evitados, mas a faísca por estática constituía uma das principais fontes de ignição.
Outras fontes de ignição eram os interruptores e tomadas de força. Devido às propriedades físico-químicas do éter, ao longo dos anos as tomadas de força deixaram de ser instaladas próximas do piso, onde o este gás ficava acumulado.
A morte de pacientes que sofreram danos devido a uma explosão, não era sempre imediata, um intervalo de algumas horas poderia decorrer até que os resultados do trauma fossem aparentes. Estes pacientes morriam por danos pulmonares, como observado em inúmeros acidentes durante a segunda grande guerra2. Os exames anatomopatológicos destes pulmões mostravam hemorragia intersticial difusa. Sangue podia ser encontrado na traquéia e brônquios e queimaduras superficiais da pele poderiam ser visíveis.
Em 1953, após vários relatos e com a finalidade de prevenir futuros acidentes, a Sociedade Brasileira de Anestesiologia organizou uma comissão que conjuntamente com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaboraram normas para o manuseio de gases comprimidos medicinais3.
Um dos casos mais trágicos da anestesiologia mundial, ocorreu em 6 de maio de 1963 em Santiago do Chile. Uma explosão provocada pelo ciclopropano vitimou no local e nos dias que se seguiram, dois pacientes pediátricos, dois anestesiologistas e dois ortopedistas. Além das vitimas fatais e danos materiais, vários auxiliares desenvolveram seqüelas que impossibilitaram o retorno a suas atividades normais4. Após este evento o ciclopropano foi proibido no Chile. Durante o XXIV Congresso Latinoamericano de Anestesiologia realizado em 1997 naquela cidade, foram feitas homenagens aos intitulados “Mártires de la Anestesiologia”.
Felizmente, há algumas décadas os agentes anestésicos inflamáveis deram lugar aos halogenados e deixaram de ser utilizados, passando a ter somente interesse histórico. No entanto, o fogo e a explosão de outras causas, como por exemplo: gases intestinais, agentes esterilizantes e durante a cirurgia a laser, entre outros, continuam a ser relatados.
Dr.Carlos Rogério Degrandi Oliveira, TSA
Co-responsável pelo CET em Anestesiologia da Santa Casa de Santos; Membro da Comissão Científica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo; Membro da Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (CNTSA)
Artigo autorizado pelo autor Dr. Rogério Degrandi
Respiração Pulmonar
Quando se fala em volume corrente deve-se lembrar que um ciclo respiratório envolve a entrada e saída de ar dos pulmões ( ventilação) e que durante um minuto de 12 a 18 ciclos podem ocorrer. Diversos fatores tais como o sono, a dor, as emoções, o choro , a fonação, as necessidades metabólicas podem modificar a ventilação recebendo então, denominações especiais:
PNÉIA - sufixo relativo à respiração (ventilação): EUPNÉIA = respiração normal, sem
qualquer sensação subjetiva de desconforto.
TAQUIPNÉIA: aumento da freqüência respiratória
BRADIPNÉIA: diminuição da freqüência respiratória
HIPERVENTILAÇÃO: aumento da ventilação global, mais corretamente, aumento da
ventilação alveolar além das necessidades metabólicas
HIPOVENTILAÇÃO: diminuição da ventilação global, ou seja, diminuição da ventilação dos
alvéolos aquém das necessidades metabólicas.
APNÉIA: parada dos movimentos respiratórios ao final de expiração basal
APNEUSE: interrupção dos movimentos respiratórios ao final da inspiração
DISPNÉIA: respiração laboriosa, sensação subjetiva de dificuldade respiratória.
sábado, 10 de julho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Laringoscópio óptico
Operando com o TOF
Sugamadex
sábado, 15 de maio de 2010
Bloqueio interpleural
Peridural guiada por som
Pulmões e PEEP
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Biografia de August Bier
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Mobilização Nacional pelo Reajuste da Bolsa
A Associação Nacional de Médicos Residentes – ANMR – convoca todos os médicos residentes do Brasil para que se unam e participem da Campanha de Mobilização Nacional pelo Reajuste da Bolsa. Nos dias 13,14 e 15 os Estados realizarão uma série de paralisações para alertar a sociedade e o governo sobre a situação atual da residência médica.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Circulação extracorpórea
Os fundamentos da circulação extracorpórea são dadas neste site, com a possibilidade também que fazer o download do livro Fundamentos da CEC dos autores Maria Helena e Décio Elias, click no link acima , vale a pena conferir...
sábado, 20 de março de 2010
Anestesia em situações de urgência
domingo, 14 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Detalhes transfusionais
- não transfundir concentrado de hemáceas (CH) com soro glicosado (pode ocasionar hemólise)
- não transfundir hemoderivados com Ringer Lactato, pois contém cálcio e pode reagir com o citrato do CH induzindo sua coagulação...
Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes pra esquecer...
Diferenças racias e reações idiossincrásicas em anestesia
domingo, 7 de março de 2010
Endoscopia do canal vertebral
Epiduroscopy pode ser usado na região sacral, região lombar, torácica e até mesmo da coluna cervical para identificar as estruturas patológicas, realizar biópsias de tecidos e realizar testes de provocação de dor epidural avaliando a relevância dor de anomalias visualizadas, tornando-se uma excelente ferramenta de diagnóstico.
Esteprocedimento permite fazer uma terapia alvo farmacológica (analgésica peridural) para as raízes do nervo afetado ou de outras regiões dolorosas no espaço peridural.
As opções de tratamento fornecido pelo epiduroscopy incluir laser, colocação de cateteres para analgesia , ressecção de fibras dolorosas, assim como o apoio a outros procedimentos invasivos para alívio da dor.
O profissional que faz este procedimento esta envolto na filosofia multimodal o que abri novas estratégias de tratamento para os pacientes.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Robô anestesista controla sedativos em tempo real durante cirurgias
Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/02/2010
Uma equipe de médicos e engenheiros da Universidade das Ilhas Canárias desenvolveu uma técnica e o equipamento necessário para controlar automaticamente a aplicação da anestesia durante as operações cirúrgicas.
O novo sistema, uma espécie de robô anestesista, detecta o estado hipnótico do paciente em tempo real, fornecendo a dose mais adequada de anestésico do início ao fim da cirurgia, mantendo-o sedado na intensidade e no tempo necessários.
Sensores e monitores
O robô anestesista utiliza sensores em conjunto com um aparelho de eletroencefalograma (EEG) e um monitor de índice bispectral (BIS), um parâmetro sem unidades que mede o estado hipnótico, obtendo o nível de consciência do paciente.
O valor do BIS varia entre 100 (o máximo estado de alerta possível) e 0 (ausência total de atividade elétrica cortical, equivalente a um estado de inconsciência profunda). O robô anestesista opera na faixa de BIS entre 40 e 60, utilizado na grande maioria das cirurgias.
"É uma técnica de controle muito eficiente, que controla o anestésico nas salas de cirurgia por computador, adaptando a dose da droga administrada de acordo com as características individuais de cada paciente," diz o Dr. Albino Juan Méndez, que coordenou o desenvolvimento da nova tecnologia.
O equipamento pode ser utilizado também nas cirurgias tradicionais, e não apenas nas cirurgias feitas com a utilização de outros robôs.
Nível de consciência
Os dados coletados pelos sensores e pelos demais aparelhos são enviados à unidade central de processamento, onde um algoritmo especialmente desenvolvido pelos pesquisadores detecta o nível de consciência do paciente continuamente, definindo a dose exata de anestésico necessária.
O programa envia seus comandos para um atuador, uma espécie de seringa automatizada, responsável pela injeção do anestésico no paciente.
O programa utiliza uma técnica conhecida como PID adaptativo (Proportional Integral Derivative), um mecanismo de controle de ciclo de retroalimentação que monitora automaticamente a dose adequada do medicamento comparando os valores medidos com o valor desejado, estipulado previamente pelos médicos.
Monitoramento integral do paciente
O robô anestesista já foi avaliado em 15 pacientes voluntários, com idades entre 30 e 60 anos de idade. "Os primeiros resultados obtidos tanto na cirurgia quanto nas simulações mostram que o sistema funciona de forma muito satisfatória e tem tudo para ter sucesso," diz Albino Méndez.
Segundo os cientistas, a nova técnica vai ajudar a melhorar a dosagem dos anestésicos, melhorando o conforto do paciente e o seu tempo de recuperação, bem como deverá reduzir os custos das cirurgias.
O equipamento também poderá ser utilizado para o controle em tempo real de outras variáveis fisiológicas, como os níveis de glicose no sangue, a temperatura corporal ou a pressão arterial.
O próximo passo da pesquisa, além de aprimorar e testar mais intensamente os algoritmos, para corrigir eventuais bugs de software, será incorporar as variáveis de analgesia e relaxamento muscular, a fim de dar aos anestesistas humanos uma ferramenta realmente completa.
terça-feira, 2 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
CIVD
sábado, 6 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A vitória sobre a dor
sábado, 30 de janeiro de 2010
Síndrome Neuroléptica Malígna
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Sugestão em Raqui contínua
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Drogas vasoativas
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Aos Formandos em Anestesiologia do CET da Santa Casa de Santos/SP
Vocês estão de PARABÉNS !!!
Renata, Burim, Karen, Roberta, Juninho, Eduardo, Barth e Luis Fernando.
Desejamos muito sucesso e realização profissional.
Hiperreflexia Autonômica
Também conhecida como disrreflexia autonônica, é uma síndrome que comumente afeta pacientes que sofreram lesões medulares acima de T6. Neste trabalho em anexo os autores, Cleonísio Leite e Francisco de Assis, revisam os fatores que contribuem para o aparecimento desta patologia, suas características fisiopatológicas, vias neurais, quadro clínico, possíveis medidas preventivas e de combate a esta síndrome.
Vale a pena conferir...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Anestesia para ressecção de Feocromocitoma
A ressecção cirúrgica do feocromocitoma talvez seja tecnicamente difícil e a manipulação tumoral libera NE e E, causando instabilidade hemodinâmica intra-operatória e significativa morbidade.
Sintomas clássicos
Cefaléia, sudorese, palpitações, podendo ser provocado por exercício, ansiedade ou mudança de posição.
Hipertensão e taquiarritmia que pode ser constante ou episódica.
Hipotensão postural é comum.
Evolução para cardiomiopatia e ICC.
Avaliação e Recomendações Pré-Anestésicas
- Administrar fentolamina VO durante 10-14 dias. Este alfa-bloqueador tem efeito vasodilatador;
- Hidratar o paciente;
- Beta-bloqueadores nos casos de taquiarritmia ou taquicardia persistente, e sempre em conjunto com alfa-bloqueador, afim de não intensificar efeito alfa da noradrenalina e da adrenalina. O labetalol ou esmolol pode ser preferido ao propanolol.
Monitorização Anestésica
Monitorização padrão.
Monitorização invasiva (PVC, catéter artéria pulmonar).
Avaliar débito urinário.
Recomendações Anestésicas
Técnica anestésica indicada é a anestesia geral balanceada, reservando bloqueio regional para cesariana complicada com PHEO;
Indução anestésica com drogas que evitem liberação de histamina;
Atingir nível profundo de anestesia com lidocaína EV e agentes inalatórios antes da intubação traqueal;
Preferir bloqueadores neuromusculares adespolarizantes como pancurônio (evitem liberação de histamina);
Evitar halotano (risco de arritmia);
Hipertensão arterial no trans-operatório pode ser tratado com administração de nitroprussiato de sódio, fentolamina e parar de manipular o tumor;
Arritmia no trans-operatório pode ser contornado com lidocaína EV e B-Bloqueador;
A hipotensão após remoção do tumor pode ser corrigida com fluidoterapia e vasopressor;
Corrigir hipoglicemia pós-operatória.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Hipertermia Maligna
Vale a pena conferir !!!
Simulador de Anestesia
Vale a pena conferir !!!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Sites relacionados
Ribeirão Preto
Anatomia Músculo esquelética
Link: Musculoskeletal Atlas
domingo, 3 de janeiro de 2010
Sites relacionados
Vai ai uma dica para as Sociedades de outros estados.
Parabéns Anestesiologia da Bahia.
Sites relacionados
Sites relacionados
Sites relacionados
Imagens cardiotorácicas
A Escola de Medicina da Universidade de Yale disponibiliza em seu site um rico e vasto conteúdo de imagens cardiotorácicas. Nele, você encontra ilustrações precisas de anatomia, explicações sobre a tecnologia utilizada nessa área - como tomografias e radiografias - além de imagens de casos reais. Todo o material é bastante didático, altamente detalhado e gratuito.
História da cidade de Santos - SP
HISTÓRIA DE SANTOS
Elevada a Vila em 1545, Santos tem sua origem relacionada com a chegada dos primeiros colonizadores portugueses ao Brasil, na expedição de Martim Afonso de Souza. Este veio distribuir, entre os fidalgos que o acompanhavam, as terras ao redor da Ilha de São Vicente. Dentre eles estava Brás Cubas oficialmente fundador de Santos.
Do povoado partiram muitas bandeiras, que penetraram no interior do território brasileiro, em busca de riquezas. Em nosso porto também desembarcaram, no início deste século, novos colonizadores: os imigrantes, oriundos de diversas partes do mundo.
Terra da Caridade e da Liberdade, Santos teve a primeira Santa Casa de Misericórdia da América. É berço de figuras de renome, como os irmãos Bartolomeu e Alexandre de Gusmão e os irmãos Andradas, dentre os quais se projetou José Bonifácio de Andrada e Silva, personagem maior da Proclamação da Independência.,
Graças a seus filhos ilustres e ao espírito comunitário, Santos sempre se destacou na história nacional, ora envolvida na libertação dos escravos, ora lutando pela independência do País.
A arte Sacra se manifesta em igrejas coloniais, barrocas, neogóticas e no museu instalado no Mosteiro de São Bento, que guarda relíquias como a imagem de Santa Catarina de Alexandria, do século XVI, que assistiu a fundação de Santos e, segundo a lenda, chegou a proteger a cidade de um ataque de piratas.
Uma dica, para conhecer melhor os pontos turísticos de Santos, tanto para moradores da região como para turistas, é a Linha Conheça Santos e o Bonde Turístico no Centro.
Links
http://www.vivasantos.com.br/index.htm