A ressecção cirúrgica do feocromocitoma talvez seja tecnicamente difícil e a manipulação tumoral libera NE e E, causando instabilidade hemodinâmica intra-operatória e significativa morbidade.
Sintomas clássicos
Cefaléia, sudorese, palpitações, podendo ser provocado por exercício, ansiedade ou mudança de posição.
Hipertensão e taquiarritmia que pode ser constante ou episódica.
Hipotensão postural é comum.
Evolução para cardiomiopatia e ICC.
Avaliação e Recomendações Pré-Anestésicas
- Administrar fentolamina VO durante 10-14 dias. Este alfa-bloqueador tem efeito vasodilatador;
- Hidratar o paciente;
- Beta-bloqueadores nos casos de taquiarritmia ou taquicardia persistente, e sempre em conjunto com alfa-bloqueador, afim de não intensificar efeito alfa da noradrenalina e da adrenalina. O labetalol ou esmolol pode ser preferido ao propanolol.
Monitorização Anestésica
Monitorização padrão.
Monitorização invasiva (PVC, catéter artéria pulmonar).
Avaliar débito urinário.
Recomendações Anestésicas
Técnica anestésica indicada é a anestesia geral balanceada, reservando bloqueio regional para cesariana complicada com PHEO;
Indução anestésica com drogas que evitem liberação de histamina;
Atingir nível profundo de anestesia com lidocaína EV e agentes inalatórios antes da intubação traqueal;
Preferir bloqueadores neuromusculares adespolarizantes como pancurônio (evitem liberação de histamina);
Evitar halotano (risco de arritmia);
Hipertensão arterial no trans-operatório pode ser tratado com administração de nitroprussiato de sódio, fentolamina e parar de manipular o tumor;
Arritmia no trans-operatório pode ser contornado com lidocaína EV e B-Bloqueador;
A hipotensão após remoção do tumor pode ser corrigida com fluidoterapia e vasopressor;
Corrigir hipoglicemia pós-operatória.
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